Vivemos um Cristianismo do show! Sem alvo! A morte da fé! Por um lado os grandes eventos focados dia a dia nos palcos chamados de altar com suas luzes de led e por outro as cátedras focadas no cerimonial dos púlpitos e colarinhos clericais intelectualizados é o palco ou o púlpito nunca a calçada. Vivemos um tempo onde se o show for bom, se o cantor for famoso, é forte, é poder, é benção pura! Ninguém foi ajudado a não ser por mais uma frase legal que me deixa mais alegrinho e assim vamos de show em show de famoso em famoso de programação em programação, ninguém foi ajudado, nenhum carente foi socorrido, nenhum órfão foi visitado, nenhum pequenino abraçado na sua necessidade imediata, esses pequeninos por sinal são considerados o próprio Jesus ainda aqui na terra dos viventes, mas eles não foram ajudados por esses viciados em entretenimento gospel, porque como o Mestre mesmo diz: "quando ajudardes um só destes pequeninos a mim me ajudaram". Neste show estão sempre fora os com fome, os presos, os enfermos, os sem roupa, sem estudo, sem trabalho e os sem casa. O foco mesmo nessa sociedade de fé morta é a performance, nunca a vida, é o show, nunca o caminho e sempre a aparência, nunca a verdade, tiramos fotos, pegamos autógrafo e vai mais um gospel com uma gorda oferta, e o que nos resta é voltar pra casa pra postar as fotos no facebook porque isso é "obra de Deus". Só tenho mesmo a dizer que é uma vida sem alvo e o alvo é sempre a si mesmo, o alvo é o próprio eu, isso dá nojo! Acorda povo! Seremos cobrados não pela quantidade de eventos de pirotecnia-gospel, não seremos cobrados pela quantidade de músicas e shows performáticos dos pregadores caros com a desculpa da eterna edificação pessoal, seremos cobrados pela ajuda aos pequeninos, sugiro Mateus 25 em detalhes! O que vejo é crise de conteúdo e surto de significado. Quer um alvo? Ajude, realize, faça sua fé ser viva por que fé em si mesma sem obras é morta. Onde estão as obras maiores que faríamos meu Deusssss????
Cansado de tanta performance oca com nome de obra de Deus,
Armando Carvalho