sexta-feira

Dia da Reforma

Reforma? Não precisamos de uma reforma, a idolatria continua a mesma a indulgencia agora tem nome de "prosperidade" gospel o clero ainda tem seus tietes e as "igrejas" ainda agora são grife. O que vejo é só oralidade e a religião "templocêntrica" "costurando o véu que a cruz já rasgou". Precisamos voltar a dias anteriores a tudo, voltar ao "primeiro amor". Não queremos Reforma, precisamos de uma Desconstrução. 

"Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam." Mateus 9:16-17

Paz e Bem

Armando Carvalho

quarta-feira

Volume

Palavras não são qualquer coisa.
Palavras são adjetivos do sentimento, quando digo algo eu falo pedaços de alma que na direção onde ela é jogada fica grudada como visgo.
Palavras são pedaços do que somos e como pedras nos machucam e como olhares nos confortam.
Palavras podem não ter som.
Palavras são na verdade volume, dependendo dele a mesma palavra pode ferir e amar e as vezes ao mesmo tempo.
Palavras são atemporais, mas ditas fora do tempo perdem o significado.
Palavras são você em pedaços voando pelos ares.
Palavras são indeléveis.
Palavras podem ser um desenho.
Aquilo que está dito tem seu peso, é isso, peso, pesado, isso define bem as coisas. Palavras são a expressão do que se sente, sejam palavras ditas ou não ditas. Palavras interrompem ciclos ou faz iniciar outros.
Palavras nos fazem arrepender ou causar arrependimento.
Palavras são necessárias mas fazem é doer.
Palavras podem dizer tudo, mas podem também não dizer nada, mesmo enquanto são faladas. Você pode caçar palavras assim como também palavras são caçadas.
Palavras podem ser movimento, um apertão, tabefe!
Palavras podem nunca estar em alfabeto algum.
Palavras as vezes invadem ou entram pedindo licença, mas nunca vão embora.


Armando Carvalho