Para alguns você está longe, para outros você está recomeçando, para uma grande maioria você está acabado, não por que você está realmente no fim, mas por que para esta maioria eles mesmos acabaram com você dentro delas, mas se você morreu dentro de alguém é por que essas pessoas não mereciam que você ficasse vivo dentro delas, mas a realidade é bem outra para aqueles que ainda podem ver que a "cana quebrada e a torcida que fumega" ainda está na ativa por causa da Graça do Eterno.
É incrível o que o encontro desmarcado e despretensioso da vida faz pra mostrar que tudo de valor naqueles os quais Deus busca para "verdadeiros adoradores" não tem relação nenhuma com as figurinhas marcadas da religião. Ser encontrado do Eterno para levar a chancela de "um verdadeiro adorador" é providência dele. É pretensioso demais chamar-se de "adorador" quando é Ele que escolhe e não conta pra ninguém, apenas escolhe, daí eu me intitular é apenas uma farsa egoísta pra aparecer e fazer-se conhecido para o mundo falso do comércio nojento da ganância musical moderna da "fé". Um adorador é secreto e só quem diz dele é Deus e ninguém nunca saberá quem é a não ser quando canta! Pode sim alguém aparecer desta maneira sem se intitular nada, sem ter começo nem meio e nem fim, pode sim aparecer e verdadeiramente adorar, sem preço, sem vício da caricatura "evangelicada", pode sim e trazer uma das maiores lições da vida pra nós, que o acaso é Divino e que o que se faz naturalmente tem muito mais valor do que as horas marcadas dos palcos sacros que vemos hoje. Viva o acaso mais santo que já vi na minha vida!
Enquanto estamos preocupados com mais um congresso legal e ocupando a cabeça de como fazer a próxima campanha do dinheiro gospel pra construir templo com cara de Banco do Brasil, o mundo clama por uma pauta séria e de responsabilidade. Por aqui a preocupação é em "defesa da família", diga-se por defesa da família perseguir direitos de minorias e ficar fazendo papagaio de pirata na tv gospel pra colocar os candidatos da pastinha "evangélica" egoísta, essa é a política poderosa denominacional. O mundo clama por gente que eleve sua preocupação além das programações de "igreja" com suas dancinhas bonitinhas e seus envelopes coloridos, uma preocupação que vá além do "solucinho" mas de solução. Vivemos hoje este gospel que suga na cidade o dinheiro dos "fãs-fé" que se interessam apenas por suas frases legais e suas camisas com dizeres positivos do nada. Os "fãs-fé" vão atrás de mais um domingo com luzes de neon e a escuridão do mundo só encontra resposta nas bombas e assim chamamos tudo isso de obra de Deus para aplacar a culpa e o medo. O que vejo é crise de significado e surto de conteúdo, conheço um Jesus que nunca sentaria nos bancos daquilo que chamam de igreja hoje. Por um só motivo, entretenimento religioso é legítimo, mas entretenimento o tempo todo é neurose da "desfé". A luta é por pauta mais concreta e de valor, que possa de uma vez por todas fazer algo concreto que vá além de carro de som e domingos a noite.
